sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Amar em Dó maior.

     Estava cansada, mais um dia de rotina. Nostalgia. Essa palavra vem me acompanhando a algum tempo. Me joguei na cama, encarando o teto peguei os fones e liguei uma música, era calma, era Cícero, me fazia bem, me fazia refletir o quanto a vida é boa, mesmo com toda aquela nostalgia, mesmo me olhando no espelho e encontrando o alien que vagava em meus sonhos, aquela música me trazia sentimentos bons, algo clichê, que todo amante de música sente, mas mais clichê que todo esse clichê, era o amor que essas músicas traziam, inundando minha alma Dele. Ele que estava tão longe, mas ao mesmo tão perto, ele estava em cada verso daquela canção que enchia meu coração de alegria.
    De repente o teto virou um céu estrelado, que era divido pela gente mesmo com todos esses quilômetros que nos separa, ele estava ali, eu podia sentir. Soltei um sorriso que só ele arranca de meus lábios com a mesma facilidade que uma pedra de gelo se derretia ao sol e é assim que me sinto em relação a ele, um pedra de gelo derretida, seja lá como diabos ele fez isso, mas fez bem. Aquele jeito único que me encanta tanto, meio nerd, meio bad, que me faz pensar o quão sortuda sou, caramba, quanto clichê de adolescente apaixonado, e é mesmo, somos o típico clichê adolescente e quer saber é maravilhoso, é lindo, trás sonhos, assim como a música, amar trás asas, voamos longe e voltamos a sonhar.
      Assim como a música, o amor quando adicionado uma boa melodia nos faz querer nunca acabar de ouvir e colocamos pra repetir incansavelmente, nos trás vida e torna nossas nostalgias mais interessantes. Droga a música acabou e eu fiquei nesse devaneio, fazendo metáforas sobre o amor e minhas cabeça, me sinto uma boba, mas com certeza a boba que está vivendo a música mais linda da sua vida.

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